quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ATÉ VOCE ME APARECER......




TÃO PERTO ... TÃO LONGE....


Tão perto e tão longe....
o sorriso que acalenta ao fogo que transpira
... que diz pare, e a melodia se insinua
neste momento... continua... continuar...
não consigo parar de te olhar
não sei parar de te olhar
não aprendi a parar de te olhar
não quero parar de te olhar...


um instante.... e a lua cheia preenche
o tempo.. o longo caminhar de milhas em milhas...
como o vento que esteja a fazer amor a cada letra em um ambito de recordaçoes que insistem em se infiltrar....
e cortar
dilacerar
amar
e por vezes .. estará a se exitar....
o som inquieto... escuro... intruso....
a dor, o rancor
impetuoso
e não...sei não te olhar
não sei me afastar de seu olhar
não sei não atravessar e não te olhar
não sei me esconder de teu olhar
não sei fugir de teu olhar
apenas sei ir a teu olhar....


o sangue tornou se o espelho
e os flagelos ameaçadores esgotaram-se ao escutar sua voz
e a poeira se acalmou, mas ele esta em seu lugar
sentado, tumultuado
e os passos apagam -se em areia
e a fuga que caia
nas muitas aguas que permeia...
unir
sentir
parir
e a exatidão de um momento frequente
vejo borbulhas
que transformam em fagulhas
ao ponto, ao seu olhar
porque não sei parar de ir ao teu olhar
não sei esquecer teu olhar
apenas sei desejar teu olhar
mergulhar em cada seu olhar
estará sempre a me aquecer em teu olhar.....


a menina do vento
a lagrima não sentida
o respirar que não veio
somos eu em voce em teu olhar.... que possas se aproximar....
e surgirá o ressoar de um grito umido
em um espaço singelo de lembranças não esquecidas
seremos o ar , porque estamos em cada segundo o mesmo respirar
existo em teu olhar
eu percebi a cada jeito teu, de olhar
a loucura de teu olhar
a pulsação ao brilho de teu olhar
sobrevivo e vivo em teu olhar
em cada tempo após o tempo
as nuvens se assemelham
as folhas de inverno não secaram


JO. WERONYKA

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