quarta-feira, 30 de novembro de 2011

OBSCENA EM CENA



     UM DRINQUE, A MAIS E MAIS, E LEMBRANÇAS QUE SOBREVOAM EM BORBOLETAS DE UM POUSAR LEVE E CONFLITANTE,
AO MESMO TEMPO ACONCHEGANTE,
... ME REVIRO EM SEU TOQUE, EM SEU SORO,
EM CONFUSÃO DE UM CHORO,
DE UM PISCAR DE IDEIAS, AGORA SOU EU?
E O QUE VOCE QUER? TOCAR EM MIM?
CHEGADO AO FIM,
TERAS O RUMO SEM MIM?
NÃO , NÃO... SERIA TOLO DEMAIS, SE NÃO FOSSE O LOBO,
A INSISTIR EM SUA ESTRADA,
TORTUOSA,
INADEQUADA,
AMEAÇADA,
FANTASMA DE UM PESADELO,
QUE VIVE SEM SELO...
SUA FORTALEZA O CERCA, O TORTURA, PENSAMENTOS,
SENTIMENTOS,,
OU A SIMPLES FUGA DO MOMENTO?
FORMULA TRANSCENDENTE
UMA TEIMOSIA APARENTE...
MESMO AINDA SENDO SORRIDENTE?
A FIGURA NAO PERSISTE,
POIS O QUE SERA QUE EXISTE?
A MASCARA CAI...
E VOCE ME DIZ AONDE VAI?
LHE DIGO; A CAÇA TERMINA
QUANDO A VERDADE ENSINA...
AO INDAGAR A SINA,
NAS FUMAÇAS DO ANSEIO DE PERGUNTAS,
O GOLE DO AMARGO,
O TEU SANGUE EU TRAGO,
A ELOQUENCIA,
DA PERDIDA INOCENCIA,
AGITADA INDECENCIA,
QUE TE INSINUA,
E TE DIZ, ME DEIXA NUA....
ME GOSPE O TEU VENENO
EM SEU GESTO MAIS OBSCENO,
SOU TUA CRIA,
SUA GUIA,
NAS HORAS TARDIAS,
A LIBERDADE,
NOS PASSOS LARGOS DA CIDADE,
SOU TEU GRITO, SEU OXIGENIO
E SOU TUA PARTE DO SEU GENIO,
INQUIETO, CONFLITANTE,
MARAVILHA DO INCONSTANTE,
NA DANÇA DA LOUCURA,
A FERA DA SUA PROCURA,
O QUE ERA, O QUE SEJA,
O QUE VIRA, O QUE SERA,
SE NAO FOR, NUNCA SABERA?
ACASO PRECISA DE MIM?
SEU AR, SEU REVOLTO MAR,
SUA ARTIMANHA FORMA DE TRANSMUTAR..... 



JO.WERONYKA

JOGADAS INGLÓRIAS



JOGADAS INGLÓRIAS

Será as tormentas a me invadirem as pastagens que se surrupeiam de meus bosques de devaneios de minhas florestas negras em arredores do castelo de mármore de janelas de cristais, que se desfazem marcas do passado que sobrevoa o infinito arco-iris apredejado de flores mortas e seu cheiro do gozo juvenil de seus encantos a...domesticados em garras do apocalipse, em gotas de seu sangue que goteja desesperadamente a merce de seus desejos insanos e sua boca que me procura, para que se cale o amargo de suas intensoes funestas e passageiras como seus cabelos que me cobrem o sexo, distorcendo a timidez de outrora de uma mocidade afugentada em algemas castigadas de servis senhores, ao me apedrejar e atiçar minhas lágrimas que as torturas não sufocaram o belo da tristeza, que transmuta ao comtemplar o çeu e vislumbrar a imensidão do fogo que caia sobre nós e arrancou se as feridas que se secaram como folhagens no deserto a reclamar a ausencia do supérfluo de vagas lembranças de uma existencia passageira e infeliz, mas que o verbo se desapropriou e a lança que se fez descoberta, atingiu seu máximo da eloquencia que se droga ao descobrimento de um sonho de proporçoes transparentes mas que me levaria a ti formosa moça, que me salva e me sustenta em seu corpo que me pertence e me fez a sair ás impetuosas cavalgadas que se violenta mas que seus golpes que apenas os lobos a entenda.....
 
 
JO. WERONYKA

UM DRINK AO SENHOR DO INFERNO



As dores ja não são objetos de desejo para se provar a fortaleza inapta a este servil mundo de subvergencias criminais do egoismo da estupidez... em um drink ao inferno !!! da teimosia da pureza sarcástica , impactada e malevolente de linguagens ferozes e cuspidas amargas de uma selvageria ... grotesca e nada esperta , quando julga-se por si a esperteza inexistente , mas tenta inutilmente convencer ser coerente ? e ... Provar ... sempre isto?


Oh! burguesia apodrecida calculada em bases gazozas que se misturam ao vento que tudo leva e a tudo traz derrotas , ou vitória? incerta inventada fantasiada, burrice do inocentável culpado , falsário, e mais uma vez invençoes e mais invençoes... submundo de drogas inacabadas e desaforentas palavras, que estão no ponto culminante e estressante da soberba patrótica , adormecida em berços fundos e nada explendidos!!! E a gritaria está em seu mais fiel acerto de contas , de uma situação interminável, aborrecida ulcera social provenientes de cavucados escandalos, pois disso se sobrevive a miséria da desumanidade, sempre absolvida de um maquinário imposto! em um sufoco que se cala, que se concente e se rende cada vez mais convincente, oh , buraco desajeitado!! mas com presença marcante do ajeitado tumultuado tampão do cala boca se não te mato! me vingo e te insulto com minha arma financeira te faço mudo e neste patamar que vivem os justos a aspirantes proféticos de uma 'ERA' apocaliptica destemperada e superficialçizada de massas cinzentas e inglórias de um presente de um tempo a bailar de campinas secas e provocaçoes de zumbis que rodeiam e fazem a famosa aldeia sitiada aterrorizada, mas quem será o terrorista? mataram ou sua vida de seu coração que brota em ervas rasteiras camufladas em um espaço espalhado a liberdade?


E a delirante mazela da periferia de culpas, que se jogam em bolas de golfe e acertam em acertos nada visionários mas que seria


o certo?



JO. WERONYKA

BEIJE-ME SEM MODERAÇÃO...

BEIJE-ME É ISTO!
... BEIJE -ME SEM PUDORES,
DEGUSTAÇÃO DE ODORES...
TEU AR,
TEU PALADAR,
SEU AUTENTICO JEITO DE AMAR.
BEIJE-ME!
SEM CÁLCULOS
SEM OBSTÁCULOS,
MINHA FERA
MINHA CONSTANTE,
DE PRAZERES  INCONSTANTES,
BEIJE-ME!
ME PRRENCHA DE VOZ MEU DONO...
SUA ESCRAVA SUBMISSA
QUE NUNCA FOI A MISSA,
IMPLORAR PERDÃO POR SER TUA
DESEJADA, ACARACIADA,




 MALTRATADA,
PISADA,
E LOUCAMENTE AMADA!
COM BEIJOS QUE TRANSGRIDEM O QUE NÃO SE VE?
PEGA, AJEITA, APERTA, AMASSA, AMARRA, E PRENDE!
VENHA!
BEIJE-ME....
ME ARRASTE, ME MORDA, ME DEVORE
SUA PRENDA....
TUA LOBA, TUA GATA,
TUA TOCA DA LIBERTAÇÃO
PARA EXPULSAR A AGONIA,
DE UM FOGO DE DRAGÃO
QUE TEM FOME, CONSOME,
SUA LOUCA COMIDA DESPIDA
DESAVERGONHADA, SAFADA, PUTA, VADIA
QUE NUNCA DE TANTAS ORGIAS SE ARREPENDIA.,..
AINDA ESCONDE O PURITANISMO, DE UMA INSANA PROFANA,
DESPEDAÇADA, ARRANCADA DE SUA MENTE SACANA
MULHERES DESCONTROLADAS E DESARMADAS,
AO GOSTO, AO SABOR, AO INFERNO DO CALOR...
QUE GRITA, QUE GEME, QUE SENTE E NÃO SE ARREPENDE...



JO. WERONYKA

TE AMO A PIOR PARTE DE MIM


As rosas não falam a grandeza de meu choque ao sentir o vazio de suas caricias que afundam em carencias de um gole de vodka que me molha o sangue e me joga para longe de mim, de ti, de nós, o perfeito cruel que se arrasta e me leva contigo nesta loucura desvairada, doentia e vingativa, não, não se culpe e não me c...ulpe, somos dois objetos que se machucam e se cortam e se entrelaçam como cacos de vidros em um arranha çeu sobre a sombria noite da mentira, em uma louca e misteriosa urgencia do querer que não mais suportamos e nos odiamos, agora , nesta hora... porque somos um a um a compartilhar a mesma dor o mesmo ímpeto de chorar e sorrir quando não estamos no aqui, e fugimos a uma estrada que sem direção alguma nos leva a delirios nunca antes ousados.. somos e somos, e nunca seremos o que afirmariamos ser, duas taças que se encontram ao brinde negociável de uma mera coincidencia....


JO. WERONYKA