quinta-feira, 8 de março de 2012

A MENTECAPTA




Novamente  ela  saiu  á  procura  de  sua  outra  ou  outro , que  seja  a  mais  um  na  lista  dos  mortos -vivos  da  rainha  Mentecapta. Ela  empunha  sua  espada  e  sai  decaptando  a  qualquer  pessoa  que  ela ver  e  se   entusiasmar  por  seu  sangue  e  sua  cabeça, ela  não  deseja  seu  corpo, ela  quer  sua  cabeça , quer  beber  ate  a  ultima  gota  de  sangue  que  escorra  pelo  canto  da  boca  e  saboreie  sua  mente, em seu  paladar  mais  arduo  e  cruel, ela  quer  sua  paixão  mas  despoja  seu  coração,  que  já  não  a  lhe interessa,  ela  quer  mesmo  sua  cabeça  em  suas  mãos , para  que  possa  olhar  em  seus  olhos  e  ver  o ultimo  movimento  de  vida  que  percorria  a  esperança  da   modificação  da  transmutação  do  fisico  ao espiritual,  que  apenas   o  real  parece  ser  real  e  tudo  que  importa  são  lágrimas  que  não  rolaram, e  a troca  foi  atendida  e  o  cálice  da  tragedia  não  poupou  os  desgastes  da  passagem  do  medo  de  violar  os  andarilhos  do  mercado  de  pulgas,  onde  sua  cabeça  foi  vendida   aos  porcos,  para  que  aceitassem  todos  os  comandos  e  a  ordem   sem  ordem  da  ordem  que  seja  a  mentira  do  segredo  que não  houve  por  traz  das  cortinas  que  o  beijo  declarou  roubado,  mas  ela  de  volta  a  cena  do  crime faz  jus  as   expeculaçoes  assustadoras  a  seu  respeito , a  mulher  assasina  que  deseja  partir  em  um  golpe  de  espada  a  falsidade  do  tempo  que  finge  pertencer  a  escala  da  maldade  e  bondade,  para  que  o  equilibrio   estabeleça  o  embaraçamento  de  razoes , que  a  sujeira  encobre  e  não  descobre  a   podre  maçã  que  foi  mordida  e  a  serpente  não  foi  devorada  mas  devorou  aos  devoráveis.

JO. WERONYKA

Um comentário:

  1. Muito bom, te recomendo O animal dos motéis de Marcia Denser...bj

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