sexta-feira, 2 de março de 2012

O BE Á BÁ !!!



Quando faço este mesmo trajeto , e vejo sempre meus passos como se quisessem permanecer pregados ao chão e gritar por socorro por ter perdido a hora e não ter vivido a tudo que supera as fontes externas, o que as nuvens não levam  seu perfume  e que se torna a desgustação dos simples viajantes com sede do frescor, que o vento traz ainda que o deserto esteja a frente.  Não quero importunar com minhas ausencias lúdicas, mas quero tocar seus cabelos e transpor os golpes que os açoites puderem causar, pois inquieto é o homem, que se perde em respiraçoes a que em longas caminhadas, onde o mendigo estende a mão e estamos ali diante dele com uma facada que não corta, mas despedaça sua alma. Estou próximo agora, apenas, falta, ah? outra vez? falta? até quando? até a luz se apagar em meu choro interno o que o sorriso não disfarça....Agora.. agora... vou seguir ou ficar por aqui, sempre e sempre o mesmo, e isto tornou-se ao longo dos anos um pedestal!!! e  de lá  olho e  penso: Porque não há ceus sobre meus pés e achei por horas .. que poderia voar... sou tolo! tolice amarga e indispensável  silencio dos inocentes que é a covardia dos submissos.... mas não venha dizer-me que estou apavorado, é um desses momentos, que procuro a razão e ela me escapa das mãos e se faz sangrar meu coração. Ei, voce esta aqui ? não me deixe lhe ver, não posso te ver, voce é forte demais para mim, e minha fraquesa é todo arquétipo que inventei, não venha desfazer tudo agora, tive um grande trabalho pra isto... porque então que raios dos raios estaria  voce  fazendo  aqui agora?  não me implore perdão, sou cafetão orgulhoso, digno das estórias grotescas que o gozo é a morte de seu ego. Olho pela janela e o sol ilumina meu semblante cansado, esgotado de tantas explicaçoes, onde desligo tudo isto?  alguem escondeu o famosa  tecla que  deleta tudo que foste criado e reinventado dezenas e dezenas de vezes para aplacar a nada ?
        Outra que me sugere correr riscos, mas, olhe meu pés estão marcando a cada segundo que os solto, não, não devo seguir-te! preciso de paz, o alcool atravessou meu equilibrio e aquela velha quimica me fez mediocre, e então, e então? preciso da minha poltrona , e lembrar dos tempos que era um sujeito timido de cabeça mergulhada em um livro qualquer procurando o que nunca irei encontrar e fez de mim escravo de mim mesmo, sem dias, sem horas e com muitos planos insanos.......

JO. WERONYKA

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